O agronegócio é de longe um dos principais fundamentos da economia brasileira e o protagonista quando o assunto é PIB, o Produto Interno Bruto.
Só em 2019, segundo dados do IBGE, foram cerca de 322 bilhões movimentados no país, vindos do agronegócio.
Em 2020, esse valor alcançou a casa dos quase 2 trilhões, o que representa um número significativo em ano de pandemia.
Inegavelmente, um dos mais sólidos e consolidados setores da economia brasileira e não por outro motivo, um novo foco das atenções dos investidores no Brasil, graças a sua performance na Bolsa.
Neste post, serão abordados pontos como o crescimento do agronegócio e a atuação de novos investidores no país.
O crescimento da performance no agronegócio na Bolsa
Para um país com forte vocação agrária, o Brasil até que não tinha lá essas performances todas na Bolsa, no setor de agronegócio.
Até 2020, quando houve uma fila de sete IPOs acontecendo no ano, o setor de agronegócio apresentava poucas protagonistas, com destaque para as grandes como a JBS, a Marfrig e a BrasilAgro.
Mas, o cenário mudou naquele ano, que já apresentou um PIB de cerca de 1,98 trilhões de reais, 26% do total produzido no país.
Daí pra frente foi só crescimento.
No primeiro semestre de 2021, registrou-se um crescimento de 9,81% no PIB do agronegócio brasileiro, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA.
Investindo no agro
Nesse contexto, uma demanda internacional intensa por commodities juntamente com a notória desvalorização da moeda brasileira, colocam no radar dos investidores, os produtos do agronegócio que já existiam mas que foram expandidos com o aumento de sua performance.
A própria Cédula de Produto Rural – CPR, que é um produto agropecuário a ser entregue no futuro, negociado nos balcões da bolsa, teve seu volume de negócios aumentado em 34 bilhões entre dezembro de 2020 e julho do ano seguinte.
Outro produto que apresentou um salto exponencial foram os Certificados de Recebíveis do Agronegócio – CRA. Foram quase 10 bilhões elevados entre agosto de 2020 e agosto de 2021,
Quem também protagoniza a atenção dos investidores é a tradicional Letras de Crédito do Agronegócio – LCA, para perfis de investimento mais conservadores. Além de serem isentas da incidência de imposto de renda, também são assegurados pelo FGC, o fundo garantidor de crédito, caso a instituição financeira não satisfaça os compromissos com os quais se obrigou.
A alta do agronegócio na bolsa é tão grande que, em agosto de 2021, a CMV, Comissão de Valores Mobiliários, deu vigência para o Fundo de Investimentos nas Cadeias Produtivas Agroindustriais, aumentando o leque de opções a título de renda variável.
Com uma gestão que fica a cargo de distribuidores de títulos e também dos bancos, os recursos decorrentes dos investimentos de capital nesse fundo, serão utilizados na compra de imóveis rurais e também no financiamento de indústria agropecuária.
O investidor que preferir aderir a essa modalidade deve ficar atento às taxas que são cobradas e aos percentuais de juros, que podem variar de acordo com a operação.
Aliás, atenção na hora de investir é o que não deve faltar, pois são muitos detalhes que merecem o foco do investidor.
Considerando que investimento é alocação de capital que visa um retorno financeiro igual ou em volume superior no futuro, mas cuja ocorrência não é certa, o mais adequado a se fazer é contratar um suporte técnico especializado, que vai te dar toda a plataforma técnica para investir no agronegócio brasileiro com segurança.